Como Conservar seu veículo, nos mínimos detalhes

Pneus

Os pneus têm grande responsabilidade no conforto ao dirigir. A sua vida útil é estimada em aproximadamente 100.000 km, se usado corretamente, Cuidar dos pneus requer uma certa disciplina. A calibragem, conforme indicação do Manual do Proprietário, deve ser feita a cada 15 dias, sempre pela manhã, com os pneus ainda frios. Alinhamento e balanceamento são recomendáveis a cada três meses, na troca ou reparo dos pneus ou se o carro apresentar trepidações no volante. Outro fator altamente recomendável é o rodízio dos pneus a cada 5.000 km. Além de prolongar a vida útil dos pneumáticos, essas medidas garantem melhor dirigibilidade e evitam que peças da suspensão não se desgastem prematuramente.

Pneus “carecas” representam grande risco ao motorista. Comprometem a frenagem correta, não garantem a estabilidade nas curvas e, em pisos molhados, o risco de acontecer uma aquaplanagem torna-se praticamente inevitável.

Também a probabilidade de o pneumático furar quando está desgastado é extremamente maior. Neste caso, um furo ou estouro com o veículo em movimento pode significar um grave acidente, comprometendo a sua vida e de sua família, sem contar a vida de pedestres e terceiros, que nada têm a ver com os cuidados que você toma com o seu veículo. Pense nisso.

Existe uma pequena imagem do Bib situada no ombro dos pneus Michelin, marcando a localização do indicador de desgaste na banda de rodagem. Esses indicadores são pequenas saliências no fundo dos sulcos ou esculturas.

Se a profundidade do sulco chegar ao nível dessa saliência (limite de 1,6 mm), os pneus deverão ser trocados, pois você estará correndo risco, além de estar violando a legislação vigente. A Michelin recomenda que não se deixe chegar a esse ponto.

O que devo fazer para que meus pneus durem mais?

Verifique a pressão dos pneus quinzenalmente e, principalmente, antes de um trajeto de longa distância ou que exija alta velocidade. A pressão correta é um fator de segurança e de durabilidade. Essa verificação deve ser efetuada "a frio" (menos de três quilômetros rodados).
A cada troca de pneu, substitua a válvula ou a câmara, pois ela se deteriora sob a ação da força centrífuga. Ela garante a vedação e torna mais longa a vida útil do seu pneu.
A calibragem é necessária para evitar vibrações. Ela também ajuda a combater o desgaste precoce das peças da suspensão, guidom e dos pneus.

Dois pontos importantes:
· As dimensões dos pneus devem ser homologadas pelo fabricante.
· As inspeções periódicas devem ser feitas em revendedores autorizados para que sejam detectados problemas do tipo: pneu cortado, envelhecido, com deformação no flanco (bolha) etc.

Diversas:

Ganho financeiro
Quando se usa um pneu correto, adequado ao tipo de veículo, garante-se um desgaste normal, aderência apropriada e menor fadiga dos componentes de suspensão, o que resulta numa maior economia.

Segurança
O pneu correto vai interagir harmoniosamente com as variáveis de torque, aquecimento, freagens, curvas, etc, garantindo segurança nos diversos tipos de utilização.

Como posso estocar pneus e conservar suas características?
- Na desmontagem, lavar os pneus com água e secá-los bem;
- Retirar os corpos estranhos (cascalhos, por exemplo) situados nas ranhuras do pneu;
- Uma estocagem bem feita evitará o envelhecimento prematuro dos pneus;
- Se os pneus estiverem encaixados nas rodas, estocá-los deitados ou suspensos;
- Se eles estiverem sem a roda, estocá-los em pé;
A Michelin aconselha armazenar os pneus em local seco, com temperatura de conforto (nem frio nem quente) e protegido da luz.

Perda do Seguro
As seguradoras podem recusar a cobertura do sinistro se for detectado que os danos ocasionados ao veículo foram decorrentes da utilização de um pneu montado fora das medidas e índices homologados pela montadora.

Conforto e estabilidade
Um veículo com certa performance "exige" um pneu à altura, que ofereça estabilidade e precisão em altas velocidades e repostas rápidas à solicitação do motorista, sem com isso comprometer o conforto nem tirar o prazer de dirigir.

Danos de utilização
Nenhum fabricante garante o pneu caso seja constatado que os danos em questão se originaram da montagem de pneu incorreto para aquele tipo de veículo.

Posso utilizar nitrogênio para inflar os pneus?
O uso do nitrogênio pode trazer alguns benefícios ao Pneumático:
- Menor temperatura de trabalho do pneu;
- Menor oxidação do material ferroso (cabos de aço);
- Menor perda de pressão, já que o nitrogênio não migra com facilidade através da borracha.
Caso infle os pneus com nitrogênio, sempre faça a manutenção das pressões apenas com nitrogênio, caso contrário ele perderá seu efeito.

Amortecedores

Os amortecedores de um veículo, além da função amortecimento, também garantem dirigibilidade e segurança. Eles são itens importantes da suspensão e atuam como freio do movimento das molas. São eles os responsáveis por atenuar os impactos na carroceria e manter os pneus sempre em contato com o solo. Segundo o Manual do Proprietário do veículo, a troca é recomendada em media a cada 40.000 km.

O Proprietário do veiculo pode verificar a cada 5.000 km se há vazamento de óleo nos amortecedores. Isso pode ocorrer por causa de fortes impactos, no caso de passar em um buraco em alta velocidade, por exemplo. O vazamento de óleo, além de causar a perda de ação dos amortecedores, danifica outros componentes, como batente, coifas e molas.
Rodar com o carro com os amortecedores em mas condições de uso, culmina em gasto maior com manutenção e em grande perigo aos usuários. Desgaste irregular e prematuro dos pneus, desconforto em terrenos acidentados, falta de estabilidade, barulhos e perda da eficiência do sistema de frenagem são estas as conseqüências mais comuns.

Em veículos que utilizam suspensão do tipo McPherson, se o amortecedor quebrar, a tendência é que a roda desprenda-se do veiculo, podendo ocasionar um grave acidente.


Baterias

A bateria é uma fonte de energia para o veículo. Complementando a função do alternador, que é o grande responsável pela geração de corrente elétrica necessária para todo o carro. A principal função da bateria é garantir a ignição, pois o alternador só é ativado quando o veículo já está em movimento. junto com o regulador de voltagem, avalia e regula a corrente elétrica produzida pelo alternador.

As baterias fabricadas hoje em dia têm vida útil de três anos e não requerem manutenção. Mesmo assim, é preciso tomar alguns cuidados. Se o regulador de voltagem ou mesmo o alternador apresentar algum problema, a bateria pode perder carga e ser inutilizada. Portanto, ao menor sinal de alguma pane elétrica, leve o veículo para uma avaliação mais detalhada em uma oficina.

Bateria descarregada é sinônimo de carro parado, pois você não vai conseguir dar a partida no veículo. Em casos extremos, o mau funcionamento do alternador pode causar sobrecarga na bateria, fazendo com que ela perca eletrólito – líquido existente dentro da bateria. Isso pode produzir faíscas dentro na bateria, e até ocasionar uma explosão.

A falha de sistemas eletrônicos integrados, como alarme e dispositivos antifurto, é uma outra conseqüência do mau funcionamento da bateria. Sem energia, nenhum deles funciona..

Bomba de Combustível

A bomba de combustível fica alojada dentro do tanque (alguns veículos, no passado, utilizavam bombas elétricas fora do tanque) e tem como função mandar a gasolina ou álcool, por meio de mangueiras, para o motor.

Nesse caminho, o combustível passa primeiro por um pré-filtro, que faz parte do conjunto da bomba, e depois pelo filtro de linha (combustível). A falta de Manutenção Preventiva desses dois componentes são os principais causadores de problemas na bomba. Por isso, a limpeza periódica do pré-filtro e a troca, conforme especificação do fabricante, do filtro de combustível são fundamentais para garantir uma maior vida útil e um bom funcionamento desta peça.

A recomendação é de que a limpeza e substituição dos filtros sejam feitas a cada 15.000 km. Mas este prazo pode variar conforme o local onde o veículo transita. Em grandes centros urbanos, com grande concentração de poluentes, ou em estradas de terra, o prazo de validade dos filtros pode reduzir consideravelmente.

Outro fator importante é a qualidade do combustível utilizado. Evite abastecer o carro em locais duvidosos, para não utilizar gasolina adulterada. O uso indevido do álcool em veículos movidos originalmente a gasolina também é prejudicial. Além disso, os veículos que foram convertidos a GNV não devem andar com o tanque vazio. Isso prejudica o funcionamento da bomba e reduz a sua vida útil.

A falta de uma manutenção periódica compromete a ação da bomba, ocasionado perda de potência, falha em retomadas de velocidade, dificuldade na partida e até mesmo a parada inesperada do veículo.

Câmbio

Verifique o nível do óleo do câmbio a cada 30.000 km. Alguns modelos não necessitam troca (consulte o manual do seu veículo).

Evite trancos durante as trocas de marchas, você pode estragar os anéis sincronizados e quebrar alguma engrenagem .
Não use o pedal da embreagem como apoio para o pé, se fizer isso a vida útil da embreagem estará comprometida.

Embreagem

O que pode prejudicar sua embreagem?

São diversas situações que originam problemas na embreagem, devido particularmente ao uso inadequado pelo motorista. Vejam quais os pontos de maior incidência, assim como algumas dicas que ajudarão a melhorar a utilização e a vida útil da embreagem:

- Utilize o pedal da embreagem somente no momento da troca de marcha; pois quando o motorista descansa o pé sobre o pedal, provoca um aquecimento do sistema e um desgaste prematuro dos componentes;

- Nunca segure o veículo numa rampa utilizando a embreagem como freio; este hábito causa um desgaste excessivo do disco. nestas situações, utilize sempre o freio do veículo;

- Não ultrapasse a capacidade de carga especificada pelo fabricante do veículo, porque afetará o funcionamento da embreagem e diminuirá a vida útil da mesma;

- Evite arrancadas bruscas, para não forçar todo o sistema e desgaste prematuro dos componentes

- Nunca saia com o veículo em segunda marcha;

- Evite reduções bruscas de velocidade, freando ou desacelerando subitamente o motor.

Escapamentos

Manutenção Preventiva

Se o veículo possuir catalisador, evite fazê-lo pegar no tranco. O combustível ainda não queimado pode se alojar no interior do equipamento, o que aumenta o risco de superaquecimento do motor.

Filtros

Um veículo é dotado de quatro filtros de extrema importância para o funcionamento de todo o sistema.

São eles: filtro de óleo, combustível, ar e cabine (independente de haver ar-condicionado).

Eles têm a função de filtrar impurezas como poeira, ferrugem, partículas metálicas e gases tóxicos, entre outros inúmeros resíduos que podem afetar os sistemas que protegem, além do motorista e dos passageiros. Fabricantes recomendam seguir as instruções do Manual do Proprietário do veículo, que indica o tempo e quilometragem para a troca destes componentes. Esse prazo pode variar conforme as condições de utilização do veículo, por exemplo, em ambientes de muita poluição e poeira ou situações que demandem maior desgaste do motor. Se houver uso excessivo da marcha lenta, a troca deverá ser antecipada, pois o filtro estará sujo antes do tempo recomendado.

Por isso, a Manutenção Preventiva baseada em um check-up regular das peças é a maneira indicada e mais eficaz para todos os componentes do veículo. A falta de Manutenção Preventiva e a substituição dos filtros provocam aumento de consumo de combustível e desgaste prematuro de inúmeras peças do motor, como o pistão, por exemplo, que pode ser danificado por uma pedrinha que passe pelo filtro de ar desgastado e entre na câmera de combustão do carro. Neste caso, uma troca de filtro de menos é muito mais barata que a retífica ou a troca de peças mais caras do propulsor. Além disso, veículos com filtros de combustível, óleo e ar de motor vencidos poluem mais. Outro filtro muito importante para a saúde do condutor do carro é o de cabine. Ele é responsável pela filtragem das impurezas e tóxicos do ar que entram no carro.

Sistema de frenagem

A atenção deve ser redobrada com a Manutenção Preventiva. Ele é composto por cabos e cilindros, mas as peças mais importantes são as que atuam efetivamente na frenagem do carro: discos, pastilhas e tambor. Estes componentes agem diretamente na roda do automóvel e fazem o carro parar quando se pisa no pedal.

- Geralmente, discos e pastilhas ficam localizados na parte dianteira, e são responsáveis por cerca de 70 a 80% da eficiência do freio de um carro. Esse conjunto tem melhor performance, pois dissipa melhor o calor e a água, além de ter manutenção mais simples.

- Já o conjunto tambor / lona fica alojado na roda traseira. A revisão periódica em oficinas é recomendável a cada 5.000 km. Mas antes disso, dependendo da utilização do veículo, o sistema pode apresentar algum problema. São eles: vibração e desvio de rota na hora de frear, curso muito longo da alavanca de freio de mão, altura do pedal (baixa e alta) e constantes barulhos quando se pisa no freio.

Outro componente a ser avaliado é o fluido do freio, como ele absorve a umidade do ambiente, sua vida útil é de cerca de um ano ou 10.000 km. Passando disso, o fluído já estará com uma parcela significativa de água, diminuindo sua eficiência no acionamento dos freios. A falta de fluido pode ocasionar a perda completa dos freios. O desgaste do sistema de freio e a falta de Manutenção Preventiva são garantias certas de graves problemas.


Lubrificante

O lubrificante indicado para o motor garante sua função de lubrificação, entretanto sofre desgaste durante seu trabalho e deve ser substituído conforme indicado no manual do veiculo

• Substitua os filtros de óleo.

• Nos intervalos entre trocas não esqueça de verificar sempre o nível de óleo, completando quando necessário com um aditivo para o óleo adequado, restabelecendo as propriedades do lubrificante. Assim o motor tem tudo para estar sempre limpo e perfeitamente lubrificado.

Palhetas

Manutenção Preventiva

Não utilize detergente comum no reservatório de água do limpador de pára-brisas. Coloque apenas produtos indicados pelo fabricante, pois a oleosidade de certos produtos podem forçar a bomba elétrica. Além disso, a borracha das palhetas pode ficar ressecada, forçando uma troca desnecessária.

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Dicas: Como conservar seu carro



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Motor:

Não permita, de maneira nenhuma, que o motor trabalhe em rotações muito baixas. Andar, por exemplo, a 40 Km/h em quarta marcha, representa uma carga muito forte para o motor.
Da mesma forma, nunca ultrapasse o limite de giros. Ir além dar faixa vermelha do conta giros pode comprometer a vida útil do motor e, em situações extremas, entortar válvulas, quebras as bielas ou danificar o bloco do motor. Mesmo no inverno, não deixe o motor funcionando muito tempo para aquecer. A temperatura ideal é atingida mais facilmente com o carro em movimento. Basta dirigir com suavidade. Nas trocas de óleo, jamais coloque o líquido além do nível indicado. O excesso acaba sujando as velas, prejudicando a queima de combustível. O carro vai acabar perdendo potência e consumindo mais combustível. Para garantir medição precisa, sempre faça a verificação dos níveis de óleo e água com o motor frio. Faça sempre as revisões e trocas de componentes no prazo recomendado pelo fabricante. Nunca abra a tampa do reservatório de água com o motor quente. Isso acaba despressurizando todo o sistema, gerando bolhas de ar que podem prejudicar a circulação da água e, em uma situação extrema, levar ao superaquecimento do motor.

Sistema de freios:



Ao descer uma ladeira, procure usar a mesma marcha que colocaria se estivesse na subida.
Jamais utilize o ponto morto, pois os freios não conseguir segurar o veículo em uma situação de emergência. Além disso, o maior esforço dos freios pode levar os discos e pastilhas ao superaquecimento. O carro pode ficar sem freios. Cheque mensalmente o nível do fluido de freio. Quando for completá-lo, tome cuidado para não deixar cair nenhuma partícula de sujeira. Qualquer resíduo pode comprometer o perfeito funcionamento do sistema. Ao aproximar o carro de cruzamentos e semáforos, tire o pé do acelerador e mantenha a marcha engatada para que o motor diminua a velocidade do carro. Você evita freadas bruscas e preserva discos e pastilhas de freio.

Transmissão:


Não descanse o pé no pedal da embreagem enquanto dirige. Este é um hábito muito comum entre os motoristas, mas que pode provocar a queima do disco da embreagem. Além disso, os rolamentos e o volante do motor podem ser danificados. Quando parar em ladeiras, jamais segure o carro pisando no acelerador e na embreagem ao mesmo tempo. Esse procedimento, além de aumentar o consumo de combustível, desgasta o conjunto de disco e platô da embreagem, diminuindo sua vida útil. Ao parar em semáforos, é aconselhável colocar o câmbio em ponto morto, evitando ficar com a embreagem acionada por muito tempo. Esse procedimento, por mais simples que pareça, ajuda muito a prolongar a vida útil de todo o conjunto.

Sistema elétrico:



Não tente dar a partida por mais de sete segundos seguidos. Se necessário, aguarde vinte segundos entre cada nova tentativa. Acionar insistentemente a ignição pode acabar descarregando a bateria. Não utilize detergente comum no reservatório de água do limpador de pára-brisas. Coloque apenas produtos indicados pelo fabricante, pois a oleosidade de certos produtos podem acabar forçando a bomba elétrica. Além disso, a borracha das paletas pode ficar ressecada, forçando uma troca desnecessária. Evite acionar a bomba elétrica do limpador por mais de 30 segundos ou com o reservatório vazio, porque isso pode danificá-la. Carro com injeção eletrônica requer cuidados especiais na hora de se fazer a ligação direta (popularmente conhecida como "chupeta"). Siga os seguintes passos :

1- Ligue o carro para prover energia.
2- Conecte primeiro os pólos positivos de cada cabo e, em seguida, os pólos negativos.
3- A seguir, acelere o carro para liberar a energia em marcha lenta (cerca de 1500 rpm).
4- Acione a chave do carro que está recebendo a energia.
5- Depois que ele pegar, ligue o farol alto e o desembaçador elétrico (dispositivos que consomem mais energia, evitando variações de corrente que podem prejudicar o funcionamento da injeção).
6- Só então desconecte os cabos.

Economia de combustível:



Evite freadas e aceleradas bruscas. Não acelere desnecessariamente, seja com o carro parado ou em movimento. Sempre que possível, rode com as janelas fechadas. Dessa maneira, a resistência do ar diminui, propiciando uma boa economia de combustível. Faça verificações periódicas dos filtros de ar e de combustível, trocando-os nas quilometragens recomendadas pelo fabricante do veículo. Jamais ultrapasse a capacidade de carga de seu veículo. Além de mais consumo de combustível, haverá um desgaste de todo o sistema de suspensão, freios e pneus. Nas estradas, assim que o carro atingir a velocidade desejada, vá soltando aos poucos o pedal do acelerador. Não acelere o carro antes de desligar o motor. Este procedimento era necessário antigamente, quando o coletor tinha que ficar com combustível para o automóvel pegar com maior facilidade mais tarde. Atualmente isso representa apenas aumento no consumo de combustível. Além disso, isso pode provocar danos no catalisador, aumentando a emissão de poluentes, prejudicando o desempenho.

Pneus:


Os sulcos existentes nos pneus não podem ter profundidade inferior a 1,6 milímetros.
Os pneus trazem indicadores de desgaste. Estão localizados em seu costado, entre os sulcos e em alto-relevo. Quando eles se tornam visíveis, chegou a hora de substituir o pneu.
Evite rodar com pneu vazio: o estrago pode atingir a roda. Em caso de furos, pneus em bom estado aceitam consertos sem problemas, podendo rodar ainda por muitos quilômetros. Mas fique atento: observe se o borracheiro utiliza ferramentas e materiais adequados. Nunca permita que ele retire o pneu com uma marreta, pois há o perigo de prejudicar tanto a estrutura do pneu quanto o aro da roda. No caso de estragos maiores, como um corte, o ideal é procurar o atendimento ao consumidor do fabricante do pneu. O conserto em borracharia pode gerar uma bolha e problemas futuros. Evite dirigir em alta velocidade, pois exige maior esforço da carcaça, provocando superaquecimento e acelerando o desgaste.
Fazer curvas em alta velocidade forçam o atrito, causando desgaste excessivo nas laterais da banda de rodagem. Evite freadas e arrancadas bruscas, que favorecem o desgaste irregular. Subir e descer a guia da calçada pode causar cortes ou quebras na estrutura do pneu. Evite ao máximo esse tipo de manobra. Ao estacionar, não encoste a lateral dos pneus no meio fio. Esse procedimento pode resultar em separações na estrutura. Não estacione sobre óleo, solventes ou outros derivados de petróleo. O contato dos pneus com esse tipo de produto agride a estrutura do pneu e pode provocar um desgaste prematuro. Não rode com excesso de carga no veículo: pode haver deformação e quebra da estrutura dos pneus, além do comprometimento de todo o sistema de suspensão. Evite ao máximo impactos violentos em buracos ou obstáculos. Podem surgir bolhas ou mesmo haver a quebra da estrutura do pneu
Outras Dicas:

1 - Se o seu carro possui ar condicionado, no inverno, acione-o por pelo menos trinta minutos no período a cada trinta dias. O sistema pode ficar com o funcionamento comprometido com a falta de utilização.

2 - Ao fechar a tampa do capô, o ideal é soltá-lo a cerca de um palmo de altura. Evite apoiar-se em áreas flexíveis para não amassá-la.

3 - Nunca utilize palhas de aço para limpar os vidro de seu automóvel. Use limpa-vidros ou álcool com jornal, que não deixa vestígios de fiapos como o pano.

4 - Se o vidro traseiro possui desembaçador, cuidado ao limpar a parte interna. Jamais utilize produtos abrasivos, nem encoste objetos pontudos ou cortantes, para não danificar os filetes de aquecimento.

5 - Jamais pulverize a parte inferior do carro com querosene ou óleos minerais, procedimentos que são muito comuns nos postos de gasolina. Esse tipo de produto resseca as borrachas e acaba estragando lonas e pastilhas de freio.

6 - Se o veículo possuir catalisador, evite fazê-lo pegar no tranco. O combustível ainda não queimado pode se alojar no interior do equipamento, o que aumenta o risco de superaquecimento do motor.

Recomendações gerais:



- Use sempre as medidas indicadas pelo fabricante do veículo, que são informadas no manual do proprietário. Tamanhos diferentes daqueles recomendados alteram o comportamento da direção, tornando o carro inseguro.



- Prefira o desenho da banda de rodagem compatível com seu tipo de carro e uso. Não coloque pneus lameiros em carros que rodam basicamente no asfalto, nem dirija com pneus para asfalto na terra.



- Não monte pneus com tamanhos e construções diferentes em um mesmo veículo: utilizar diagonais e radiais em um mesmo carro o tornará instável.



- Para igualar o uso dos cinco pneus do carro (incluindo o estepe), faça um rodízio pelo menos a cada 10 000 quilômetros. Ele compensará as diferenças do desgaste, permitindo aumento de quilometragem e proporcionando boa estabilidade.



A hora de balancear:


O primeiro sinal de que é preciso fazer um balanceamento das rodas é o aparecimento de trepidações no volante. Fique atento, também, a qualquer desgaste irregular dos pneus.
Rodas desbalanceadas danificam os pneus, diminuindo sua vida útil. Além disso, provoca um grande desconforto em situação de uso, devido às trepidações que são transmitidas ao volante e ao sistema de suspensão (que também terá sua vida útil encurtada). Faça o balanceamento toda vez que trocar os pneus, quando fizer rodízio das rodas ou após fazer algum tipo de reparo no pneu ou na câmara.
Quando for calibrar:


Tenha sempre o cuidado de rodar com a pressão correta, pois a calibragem incorreta é o principal fator que diminui a vida útil dos pneus. A calibração deve acontecer semanalmente, sempre com pneus frios Calibre os pneus sempre que for pegar estrada. Excepcionalmente nessas condições, é aconselhável utilizar duas libras acima da normalmente recomendada. Aproveite a calibragem para certificar-se de que as válvulas não apresentam vazamentos e que estão com suas respectivas tampas, evitando a penetração de umidade no interior do pneu. Utilizar pressão abaixo da recomendada aumenta a área de contato do pneu com o solo, provocando rapidamente o desgaste nas laterais da banda de rodagem. Isso diminui a durabilidade, piora o consumo de combustível, superaquece os pneus e pode gerar quebras e separações dos componentes de sua estrutura. A pressão acima da indicada altera o contato do pneu com o solo, acelerando o desgaste no centro da banda de rodagem. Além disso, o supertensionamento da carcaça o torna mais suscetível a cortes, prejudica o conforto ao rodar e diminui a aderência. Não descanse o pé no pedal da embreagem enquanto dirige. Este é um hábito muito comum entre os motoristas, mas que pode provocar a queima do disco da embreagem. Além disso, os rolamentos e o volante do motor podem ser danificados.
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